A bandeira tarifária é algo que pode trazer dúvidas para várias pessoas que não sabem muito a respeito de como é elaborada uma conta de luz.
Já outras pessoas podem achar esse tipo de informação desnecessária. Fato é que se você quer entender quais fatores levaram você a chegar a tal valor no fim do mês, saber o que está por trás de sua conta é fundamental.
Além das informações sobre o consumo de energia, uma conta também traz informações importantes sobre os serviços prestados.
Muita gente não sabe disso mas, o Brasil está entre os 5 países que possuem a conta de energia mais cara do mundo. Então se você quer saber melhor sobre esse tema, continue lendo.
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Quais informações uma conta de luz carrega para formar a bandeira tarifária?
A conta de luz serve como um demonstrativo do mês, onde contém informações gerais do serviço que foi prestado durante aquele período.
Sendo assim, são a comprovação de que houve um consumo vindo da rede elétrica da distribuidora. A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) estipula que em uma conta devem conter as seguintes coisas:
- Número de instalação;
- Data de emissão;
- Mês de referência;
- Vencimento;
- Dados cadastrais do cliente;
- Informações fiscais (n° nota fiscal, série, base de cálculo, alíquota, ICMS e n° do cliente);
- Dados leitura do medidor;
- Valor total a pagar;
- Histórico de consumo de cada mês;
- Tributos e encargos;
- Tarifas;
- Bandeiras tarifárias;
- Informações importantes;
- Notificações;
- Dados técnicos da instalação (classe de consumo, tipos de relógio, tipo de tarifa e tensão nominal, mínima e máxima);
- Indicadores de qualidade do serviço.
Para que você entenda então de forma clara todos os fatores importantes para a conta de luz, explicaremos um pouco sobre esses itens abaixo, veja:
1. Tributos e encargos
Uma das coisas que mais fazem com que a conta de energia venha alta são os valores dos tributos e encargos presentes. Eles são divididos da seguinte maneira:
- Tributos federais;
- Tributos estaduais;
- E tributos municipais;
- Encargos setoriais.
2. Tarifas
As tarifas são embutidas nas contas de energia para que se possa garantir que a energia vá até os consumidores com eficácia e segurança.
Sendo assim, divide-se as tarifas em grupos A e B. O grupo A são aqueles consumidores de alta tensão que utilizam uma carga igual ou superior a 2,3kV.
Geralmente, são as empresas e indústrias que ocupam esse grupo por terem mais necessidade por conta dos equipamentos e maquinários usados.
O grupo B são os consumidores de baixa tensão que consomem menos de 2,3kV. São divididos por classe residencial, residencial baixa renda, classe rural, classe iluminação pública.
3. Bandeira tarifária
As bandeiras tarifárias são usadas para fazer a comunicação de consumo de custos da geração de energia. Sendo assim, seu foco é fazer a conscientização do público.
Dessa maneira, pode-se haver economia de energia e uma melhor preservação do ambiente. Essas tarifas servem para o grupo A e B. Abaixo, veja o que cada uma significa:
- Bandeira verde: quando a tarifa não sofre nenhum aumento e todas as condições são favoráveis para isso;
- Bandeira amarela: condições menos favoráveis. A tarifa aumenta cerca de R$ 0,015 por kWh gasto;
- E bandeira vermelha: condições que geram um maior custo de geração de energia. É a faixa mais cara e sobre um aumento de R $0,030 quando no patamar 1 e de R $0,045 no patamar 2.
Cuidados para diminuir o valor da energia
Além de todos esses fatores citados, é preciso também prestar atenção em outros elementos que podem encarecer a conta de energia.
Por exemplo, existem aparelhos que puxam muita energia e merecem mais atenção quanto ao seu uso, como é o caso de:
- Chuveiro elétrico;
- Aquecedor;
- Ar-condicionado;
- Secadora de roupa;
- Lavadora de louça;
- Cooktop;
- Forno elétrico;
- Micro-ondas;
- Geladeira.
Todos esses contribuem para que a luz encareça. No entanto, existem alguns meios que você pode optar para que haja uma redução desses fatores. O uso de placas fotovoltaicas como por exemplo, é uma ótima solução.
Como fica a energia depois de ter instalado placas fotovoltaicas?
Para quem não conhece, o sistema de energia de placa fotovoltaica é uma maneira de economizar na conta de luz de um modo sustentável, que é através da captação solar.
Uma vez instalado, seja em casa ou em empresa, o sistema pode fazer com que a conta de luz reduza em até 95% a conta de energia.
As placas instaladas nos tetos de casas e prédios fazem com que se crie uma potência que pode variar de 305 w a 405 w. A maioria dos painéis garantem então uma potência de 80% e uma garantia de 25 anos.
Ou seja, o benefício é muito grande e pode ajudar bastante na questão da economia. Além disso, contribuem com o meio ambiente pois não soltam nenhum tipo de poluente na atmosfera.
Basicamente, o consumo de energia provém inteiramente da captação de luz que a placa oferece. Além disso, nos sistemas híbridos, você pode alternar junto a corrente elétrica.
Assim, em tempos mais nublados onde a captação de luz não é muito boa, você pode garantir energia para dentro de casa.
Apesar de terem que captar a luz solar para funcionarem, as placas dificilmente deixam de funcionar em tempo nublado. O que acontece é apenas uma redução de sua potência.
Então para você que quer garantir uma potência frequente, essa sobreposição de luz solar e elétrica é perfeita. Existem diversos motivos para você querer apostar nesse tipo de energia, como por exemplo:
- Não polui;
- É renovável;
- Fonte de energia gratuita;
- Não precisa de muita manutenção;
- Fácil instalação;
- Longa vida útil;
- Econômica.
Esses fatores o tornam um sistema vantajoso em relação ao modal tradicional.
Conclusão
Por fim, vimos então um pouco sobre o que é a bandeira tarifária e quais são os itens que compõem uma conta de luz.
É importante saber o que cada um significa para você acompanhar o que você está pagando e quais medidas pode tomar para diminuir esses valores.
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